Sou advogada, sou lésbica, sou cidadã, sou igual a você!

(FOTO: Uma cena de V de Vingança em que Valerie conta aos pais que namora uma menina e o pai a expulsa de casa)

Quando a gente é criança não tem muito a noção das coisas, só hoje percebo que o carinho excessivo que eu tinha por uma amiguinha era paixão, amor. Fiquei muito traumatizada com a reação negativa da mãe da Fernanda* ao afeto que eu devotava a sua filha. E acho que até hoje aquela reação afeta o modo como encaro meus relacionamentos.

Eu mantive um relacionamento com um homem por cerca de dois anos até conhecer a minha primeira namorada, aos 18 anos. Até então eu nutria paixões platônicas por algumas meninas na escola mas nada que fosse sequer verbalizado na frente de um espelho, ou na segurança de um travesseiro. E eu era do tipo que se apaixonava por toda menina bonita que conhecida. Então imagina a loucura que era minha cabeça.

Eu me apaixonei pela primeira menina que eu beijei (típico de sapatão), e começamos a namorar depois de 2-3meses ficando. Acho até que demorou demais. No começo fazíamos cursinho juntas e ficávamos no Parque Municipal, nos lugares mais vazios do Parque.

Passamos por  várias situações constrangedoras por lá. Uma vez um grupo de velhinhos se juntou e começou a nos observar e a comentar em voz alta sobre a nossa preferência sexual, saímos assustadas de lá. Uma outra vez um casal hétero nos abordou porque estávamos de mãos dadas e perguntou se éramos lésbicas, respondemos que sim e o cara começou a querer nos evangelizar… Paramos de ir ao Parque e ficávamos mais no cinema e na casa de Ana.

Namorar a Ana* foi se tornando estranho ao longo dos anos, a nossa relação foi se tornando cada vez mais castradora. Eu tinha que andar cada vez o mais mocinha possível, pra não chamar atenção dos pais dela ou de qualquer outra pessoa. Todas as vezes que ia cortar cabelo tinha que pedir ‘autorização’ da namorada. Ana falava que se quisesse namorar um menino namoraria um, que eu não precisava me transformar em um garoto, ou numa ‘caminhoneira’. Que ser lésbica não era se transformar num menino. Mas o que é ser lésbica?

Daí você pode se perguntar porque é que eu não terminava o namoro se era tão castrador assim? Eu a amava, ela me amava. E o que é um corte de cabelo mais ‘feminino’ ou uma roupa mais ‘feminina’ diante do amor de quem se ama, né gente?

Mas especialmente eu não queria viver novamente o que tinha passado com a mãe da Fernanda, não queria que me afastassem mais uma vez da pessoa que amava, simplesmente por ser como eu sou. Assim, lésbica. Essa pessoa do sexo feminino que potencialmente ama outra pessoa também do sexo feminino.

E o que eu tanto temia aconteceu, a mãe de Ana cismou comigo e falou com ela que não queria que eu levasse o ‘sapatismo’ pra casa dela. No começo rimos muito do termo cunhado pela mãe de Ana. Mas aos poucos as coisas foram ficando mais difíceis mais castradoras. Chegamos ao ponto de pensar em arranjar um namorado falso pra nós duas pra ver se as coisas melhoravam. Nunca melhoraram.

Namoramos por aproximadamente 6anos e sempre penso que se fossemos heteros ou a homossexualidade fosse algo aceito socialmente teríamos nos casado. Era meio que certo que passaríamos o resto da vida juntas, apesar dos apesares todos.

Mas uma nova fase da minha vida começava, e por falta de interesse de Ana ela não fora incluída. Comecei a participar do Gudds, fui nas reuniões, participava mais das listas de e-mails. Comecei a entrar em blogs que discutiam sexualidade e gênero. Comecei a ler o lindão do Michel Foucault (especialmente a História da Sexualidade Vol 1 que eu li 4vezes). E minha vida mudou muito, a forma como eu via o mundo mudara, melhor, novos mundos se abriram pra mim.

Terminamos brigadas, Ana dizia que eu tinha me transformado em outra pessoa. Que eu não era mais aquele menina doce do início do namoro, que eu tinha idéias malucas sobre a vida e a sexualidade. Acho que o que ela queria dizer mesmo é que eu não cabia mais naquela caixinha ou no armário dela. As mudanças que ela via como negativas eram percebidas por mim como positivas.

Uma coisa que sempre me irritou profundamente, e não só em relação a minha sexualidade, é me dizerem que não posso ser ou fazer algo. E a Ana que eu achava que seria minha companheira pro resto da vida aceitava as limitações que a ela eram impostas. Eu aceito a existência do armário como um mal necessário. Não aceitaria viver nele por toda a vida negando a minha própria liberdade, que pra mim é sinônimo de felicidade.

Eu não conseguia permitir mais que outra pessoa me negasse a felicidade como a mãe da Fernanda me fez. Eu não conseguiria mais ficar calada dentro de um armário pensando nos amores que a vida me trouxe e que eu não pude viver porque outras pessoas acreditam que a homossexualidade é um desvio, um crime, um pecado ou uma doença.

Daí quando finalmente acreditei que era dona do meu próprio destino a vida vem e me dá uma rasteira. E me diz novamente pra eu me afastar da mulher que amo porque a homossexualidade é um desvio, um pecado, uma doença. E agora, novamente a vida me nega o direito de ser feliz com a mulher que amo porque eu sou lésbica.

E fico pensando que se eu fosse um homem, se eu me chamasse Érik, fosse advogado, tivesse um escritório, estivesse fazendo pós na PUC, eu seria um bom partido. Nenhum pai me afastaria de sua filha. Entretanto por ser lésbica, todo o resto não significa nada, ser advogada, ter escritório, fazer pós na PUC e meu futuro brilhante a caminho ‘não significa nada’ numa sociedade heteronormativa. Tudo isso que eu sou e construí é logo ignorado por pessoas homofóbicas e eu me torno a pior pessoa pra amar a filha de alguém da Tradicional Família Mineira.

Essas coisas tem me chateado muito ultimamente, não posso estar com quem amo no momento mais punk da vida dela, e isso me magoa profundamente. Daí estou aqui, impotente por não poder lutar pelas coisas que acredito, e tendo que me conformar novamente com a imposição de uma sociedade homofóbica que não me permite ser feliz sendo quem eu sou. É como se todas as vezes que eu estou feliz a vida me puxasse o tapete e me dissesse ‘Ei, sapatão, a felicidade não é pro teu bico!’

Mas como eu sou uma pessoa insistente não consigo aceitar que me digam como eu devo ser, pensar ou amar. Estou aqui, brigando como sempre, por direitos civis e tal, mas no fundo, no fundo, é uma luta bem egoísta. Eu só quero ser feliz, assim como qualquer outra pessoa. Eu só quero poder ser quem eu sou e ser feliz com quem amo. Assim, é bem egoísta, não é? =P

Nesses 7 anos em que sou assumidamente lésbica, levei umas rasteiras da vida, sim. Fui impedida muitas vezes de expressar afeto pelas mulheres que amei, e isso me magoa muito até hoje. Mas nem por isso deixei/deixarei de lutar pelo que acredito.

Apesar dos apesares todos, eu tenho muito orgulho de ser uma mulher que ama outra mulher, tenho muito orgulho de ser lésbica. Eu não deixaria de ser lésbica se eu pudesse escolher. Acredito que ser lésbica é só mais uma parte daquilo que sou, mas é uma parte fundamental, uma parte que se oprimida não me permitiria ser inteira e plenamente feliz comigo mesma.

Mas se eu tivesse alguma escolha em ser lésbica, eu deixaria de sofrer preconceito. Se eu pudesse escolher, a agressão física ou verbal seria muito mais feia que uma expressão pública de afeto por pessoas LGBTs. Se eu pudesse escolher eu seria feliz com a mulher que amo sem incomodar a ninguém. Se eu pudesse escolher levaria uma vida tranqüila, sem me preocupar se um beijo na mulher amo causaria algum desconforto no mundo. Se eu pudesse escolher estaria agora com a mulher que amo, não estaríamos separadas por regras de um mundo heteronormativo. Se eu pudesse escolher, nenhuma lésbica, gay, transexual, bissexual sofreria preconceito ou seria discriminado por ser feliz sendo quem é e amando a quem quisesse. Pena que essa escolha não é minha.

Pois se eu pudesse escolher, amar alguém nunca seria considerado desvio, pecado ou doença. Seria só amor (ou sexo), e seria lindo, leve e doce. 😉

Essa é a minha contribuição para a blogagem coletiva do dia da Visibilidade Lésbica.

45 Respostas para “Sou advogada, sou lésbica, sou cidadã, sou igual a você!

  1. Lindo texto, Érika, como todos os outros. Carregado de emoção e verdades que a hipocrisia desse nosso mundinho insiste em esconder. Te admiro demais pela coragem e pela força em seguir sempre em frente. Torço muito pelo seu sucesso, dentro e fora do seu coração. =)
    P.S.: você precisa colocar no seu blog aqueles app do Facebook e do Twitter, pra gente espalhar suas ideias daqui mesmo!

  2. Querida, muito emocionante seu texto. Provavelmente a melhor contribuição da blogagem neste dia. E nossa, quando você diz que não vai permitir mais que outra pessoa te negasse a felicidade, isso é tão poderoso, Erika. É um local de onde tirar forças para lutar contra esse preconceito tão absurdo.

  3. Curioso como as histórias das pessoas acabam sendo tão parecidas, mesmo elas estando em lugares diferentes.
    Seu relato me lembra pelo menos uma dezena de outras histórias de mulheres que já ouvi. Mas justamente por isso, é tão poderoso, tão vivo, tão presente.
    Me senti representada com as suas palavras, e queria ter tido inspiração e coragem assim pra escrever algo tão pessoal.

  4. Sou homem, hetero, tenho amigas lesbicas…
    Pow.. é triste não ver coments de outros homens. Eu vejo histórias parecidas com a sua. Amigas que querem simplesmente ser felizes.
    Seu post é lindo, profundo, emotivo, mas principalmente VERDADEIRO. Pudera o mundo ser verdadeiro. Aqueles que mais são homofóbicos, são os que realmente estão dentro do armário. Só que eles não sabem onde estão as chaves pra abrir. Não sabem como sair.
    um forte abraço…
    e parabéns pelo post

  5. “…se eu me chamasse Érik, fosse advogado, tivesse um escritório, estivesse fazendo pós na PUC, eu seria um bom partido. Nenhum pai me afastaria de sua filha. ”
    Pois é. Isso tudo é querer fazer bonito para os outros. Muitos pais que usam os filhos de troféus, como “ah, minha filha namora um moço bonito, trabalhador…” agora vai ver a porcentagem mínima dos pais que falam “minha filha namora uma moça bonita, trabalhadora…” sabe?
    E o objetivo, nesse caos todo que é a vida, não é ser feliz? Ter aqueles momentos bons, com pessoas especiais? Pq, ao ser gay, algumas pessoas acham que isso deve ser privado?
    É tão ridpiculo. E quanto mais mostrarmos que o fato de uma mulher gostar de homem ou de mulher ou de homem e mulher, não faz diferença no caráter, talvez mais as pessoas percebam isso e parem com esse preconceito todo.

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  8. “fico pensando que se eu fosse um homem, se eu me chamasse Érik, fosse advogado, tivesse um escritório, estivesse fazendo pós na PUC, eu seria um bom partido. Nenhum pai me afastaria de sua filha. Entretanto por ser lésbica, todo o resto não significa nada, ser advogada, ter escritório, fazer pós na PUC e meu futuro brilhante a caminho ‘não significa nada’ numa sociedade heteronormativa. ”

    Sou hetero. Te apoio e te abraço com carinho, especialmente ao ler essa frase tão triste e real.

  9. olá!

    O Todymacedo, ai em cima disse não ver comentários masculinos por aqui, então aqui vai mais um.

    Infelizmente o que tenho a dizer é mesmo desanimador.
    Em um mundo como o nosso não dá pra ter a menor das esperanças.

    Um mundo onde um sujeito super rico, que estudou nas melhores escolas, leu os melhores livros, teve os melhores… não consegue ver que o consumo desenfreado é uma tremenda burrice.
    E continua andando sozinho nestes carros enormes, desperdiçando alimentos, e tudo o mais que se pode consumir sem a menor necessidade.
    E pior ainda, se vangloriando disto.

    É esse bando de retardado que vive impondo às pessoas um modo de viver que nem ele mesmo acredita, sem ver que ele é verdadeiro o problema.
    A destruição do nosso mundo é o que há de pior, o amor homossexual, é amor e pronto.

    LIndo post.
    Obrigado por tê-lo escrito e nos mostrado.
    Parabéns.

  10. Nem conhecia você.
    Aliás, nem conheço.
    Mas ganhou uma admiradora.
    Estou emudecida, você falou tudo.
    Comento melhor outro dia.
    As suas palavras ainda estão ,por osmose,penetrando em mim…

  11. Érika, fiquei muito emocionado ao ver o seu texto, infelizmente estamos longe mas sempre penso em você, confesso que não sabia dessa sua postura ativista, o que me encheu de orgulho… conte comigo sempre, vc sempre esteve no meu coração… muitas saudades sua!!!!

    • Menino, eu sinto tanto a sua falta! Quando estiver por aqui me avise! Vamos sair pra beber, colocar a fofoca em dia!

      E como sou muito teimosa, insisto em ser feliz, a militância é só parte dessa busca! rs..

      beijões!

      • Oi Ericka!
        Me chamo Renata!
        Gostei muito do seu texto, estou passando por algo parecido. Gostaria muito de conversar com você!
        Meu watsapp: 91988974799

  12. Oi Erica,gostei mto dos seus textos,seu modo de contar o que sente,o que enfrentou e enfrenta durante seus relacionamentos pelo simples fato de existir essa pessoas ignorantes,homofobicas e tbm lesbicas,garotas que gostam de garotas que querem viver no armario,sem duvidas isso nao rola. Meu nome é Thais tenho 19 anos,sou lesbica,amo minha namorada e nao “estamos juntas” pelo mesmo motivo,os pais,familia e até msmo a sociedade nao nos aceitam,é complicado ter a felicidade completa,mas continuo em busca dela,para ter meus sonhos realizados…. Nem que eu tenha que abrir mão do meu grande amor,para achar uma outra mulher capaz de enfrentar os problemas do mundo,da sociedade,dos preconceitos… Nos seremos livres aparti do momento que acreditarmos em nos e lutarmos com tdas as forças para conquistar nosso lugar!!!! Bjus e continue escrevendo pois esse é um modo mto bonito de passar para os outros o que sentimos,quem sabe lendo umas singelas linhas como estas o coraçao desses brutamontes q vivem a ter preconceito nao balance eles passam a se colocar em nosso lugar…. Viva a nossa diversidad. Com garra conseguiremos respeito! At+
    ps:somos o que somos nao oq qrem q sejamos. Thaysmileto18@hotmail.com

  13. Legal o seu texto, adorei Erika, temos k ser assim mesmo lutar por tdo k queremos… Bjos ate mais. Naylana (paraiso do tocantins)

  14. Legal seu texto Erika, gostei mto mesmo! E a gente tem k ser assim msm corre atras do k queremos e amamos e lutar mto para k no final d tdo podemos dizer k agora temos a vitoria. Bjos ate mais… Naylana (paraiso do tocantins)

  15. Nossa.. acho que estou até sem palavras. Me encontrei em cada parágrafo escrito por você! Gostaria de te parabenizar pela maneira incrível que você descreveu em palavras o que muitas de nós sentimos!

    Espero um dia poder viver em um mundo no qual os pais digam orgulhosos: “Meu filho (ou minha filha) está namorando com alguém que o(a) ama!!” e ponto!

  16. Caracas,falou tudo. Sabe,eu sou lésbica e tenho certeza do que quero,mas não tenho coragem de me assumir por conta que minha família é evangélica. É difícil para mim,namoro uma guria,tenho 15 anos mas sei o que quero de verdade. A questão é que nunca seremos felizes nos importando com o que pensam sobre nós homossexuais…
    É uma pena,mas ”Elogios não me elevam,críticas não me rebaixam,SOU O QUE SOU não o que acham”
    Preciso de conselhos,sobre o que fazer em relação à meus pais homofóbicos…
    Me ajudem.

    • Tenha paciencia. Primeiro prove a si mesma que consegue lidar com as situacoes. E entenda o lado deles. Tudo se ajeitara. Eles ficarao felizes se vc estiver feliz. Ou vc nao dependera da opiniao deles se estiver em paz com suas escolhas.

  17. Oi Erika. Parabéns pelo texto e obrigada por compartilhar sua história. Tenho 31 anos e vivo agora meu primeiro relacionamento lesbico. Sempre tive namorados homens e não me via com uma mulher, mas por conta de um tabu que me impus na infâcia… Longa história. De toda a forma, adorei seu texto. Não sou assumida, mas cada vez mais quero me sentir a vontade com minha namorada (ainda é duro usar essa palavra). Somos todos vítimas do nosso próprio preconceito, imposto por uma sociedade que não consegue ver que tudo é amor. Os olhos que julgam é onde está o pecado e o medo. Não sei o que me espera, mas sei que o que estou vivendo me abriu os olhos para muita coisa, principalmente para ver o quão limitada eu era.

  18. Parabes erika seja pouco mais seja vc se esse pouco ñ bastar para alguém esse alguém ñ bastará para vc se quezer m conhece amor to solteira

  19. Eu quero augo seria ms nao teno profisao nenhe terminei mais siqueze eu tedou meu coracao e minha fide lidade respeto e carinho eu sou amorosa caseira

  20. A sociedad tem que aprender a nos respeitar ,ser homossexual nao é escolha ,é uma coisa tao linda e forte que nasce dentro da gente,um desejo,uma atraçao,amor paixao,é todos sentimentos reunidos que a gente nao consegue controlar é simplimente lindo….sou lesbica e sei disso..a pior coisa que existe no mundo é o preconceito,isso precisa acabar gente..é ridiculo em pleno seculo 21 as pessoas ainda terem as cabeças dos seculos anteriores,esse povo homofobicos sao uns idiotas,ridiculos e ainda falam que ser homossexual é pecado..eu vou dizer oq é pekado agora,pecado é a pessoa julgar os outros,pecado é matar fazer o mal e se importar com a vida dos outros isso sim é pecado…..Gente vcs precisam entender que nos homossexuais queremos viver felizes,com todos os direitos..nos homossexuais nunca devemos abaixar a cabeça pra a sociedad e sim levantar seguir em frente e ser feliz ,pouco a pouco nos ja tamos ganhando mais direito e vamos lutar pra que no futuro esse maldito preconceito acabe ..nos vamos ser felizes

  21. Bem suas palavras foram bem esclarecedoras mais o mundo onde vivemos ainda e muito preconceituoso com pessoas como vcs eu sou hetero gostaria muito que as pessoas vissem vcs como seres que amam e devem ser amados mais acredito que a luta por igualdade de vcs ainda esta bem longe de ser alcançada pois muitas ainda nem sequer sairam do armario e botaram a cara a tapa como vc admirei muito a sua atitude bjos.

  22. Oi, Erika
    Vc foi bem explicita em seu texto quanto a vida homoafetiva. Ser lésbica aos olhos destas pessoas atrasadas é uma doença, então quero estar sempre doente mas sendo feliz ao lado da mulher que amo, admiro e vivo a + de 20 anos e não nos importamos com o que falam, temos nossa vida muito bem estruturada sem depender de ninguém, sendo que muitos casais ” héteros ” não consegue isso.
    Parabéns, vc vai encontrar uma mulher que vai corresponder ao seu amor sem precisar se esconder em um armário.

  23. Olá Erika, li seu texto, adorei e tenho uma história parecida com a sua, também sou advogada, terminando pós graduação, namorei um carinha por algum tempo e recentemente encontrei o amor nos braços da minha namorada Ana… Sempre soube que gostava de garotas, pois já tive uma anteriormente na adolescência… Porém, quem tá sofrendo tudo isso sou eu, contei a minha família e simplesmente minha mãe não aceita, desde então minha vida tornou-se um inferno, foi um choque pra muita gente, mas nunca, apesar dos pesares, fui tão feliz na vida… Estou lutando e não vou desistir de ser feliz, em breve estaremos morando juntas e realizando nossos sonhos…
    O que desejo a todas nós é que sejamos felizes, pura e simplesmente…
    Força, foco e fé!
    Bjs

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